Revolta dos Colonos de Ibiacaba, em 1856. Livro de Thomaz Davatz, traduzido e anotado por Sérgio Buarque de Holanda. Memórias de um Colono no Brasil encerra depoimentos e relatórios sobre a revolta dos colonos de Ibicaba em 1856. …………………………………..IBICABA: Fazenda do Senador Vergueiro, Nicolou Pererira de Campos Vergueiro, – “que foi o iniciador da colonização européia para o Brasil. Trouxe para Ibicaba, sua fazendo em S. Paulo….” portugueses e depois alemães. p.44. ….. Revolta de Ibicaba: “a primeira manifestação do sindicalismo revolucionário entre nós” . p. 45.
004 – USO SOCIAL DA PROPRIEDADE – art. 141 do Constituição de 1946. Neste artigo assenta o projeto de lei de Nestor Duarte para a questão da pequena propiredade e da produção de alimentos (1/4 das terras deviam ser reservadas para produção de alimentos). Não diz nada no livro sobre aprovação ou não do projeto.
005 – Projeto de Nestor Duarte: reserva de de 1/4 das terras para lavoura de subsistência. Ver o que tem hoje em comum com a tal economia familiar.
006 – Questão Agrária: Transporte e Crédito. O projeto, segundo o autor, Péricles Madureira de Pinho, não leva em consideração tal questão para definir a questão de 1/4 para a agricultura de subsistência. Também não levaria em conta o tamanho das propriedades conforme as regiões. Mas para mim, o que deixa de considerar é mesmo um programa de transportes: Trens, quse sempre ferrovias. Transporte marítimo, principalmente costeiro (cabotagem). E os transportes fluviais.
008 – Pequena propriedade nas margens de ferrovias e estradas de rodagem. Também perto das cidades, já tinha sido falado. Falta margens dos rios e costa. Para criar um transporte marítimo (cabotagem) e fluvial. Perto das cidades para armanezamento. Também os transportes cumpre esta função. Nas margens dos rios, acrescenta-se a questão da irrigação e, hoje, a proteção dos mananciais. Significa uma lesgislação regorosa sobre uso, refloretamento e proteção das pequenas nascentes as mais mínimas.
010 – A questão do créidito, mesmo no socialismo, tem que ser pensado. Mas acho que o fundamental, para fazer uma programa que avance rumo ao socialismo, a questão dos meios de transportes, armazenamento e remuneração da produção é central. Mesmo porque a questão do transporte e armazenamento, nas cidades, pode criar uma política de preços dos produtos que conquistem os aliados da cidade. E as propriedades perto das cidades é um grande argumento para propor a expropriação das “terras produtivas”, monoculutras exportadoras – para enfrentar o vitorioso agronegócio – propor a distribuição de terr perto das cidades, ferrovias, rodovias e rios (quase sempre abriga cidade também próximas ). E a ser estudado. Há textos que dizem que as terras pertos de rios e florestas são cada vez mais valorizadas (e degradam o meio ambiente, destrói os mananciais). Esta proteção do meio ambiente seria buscada ao procurar dar um função social para estas propriedades. Uso e manejo em função do meio ambiente, da produção de mais água. LENDO A HISTÓRIA COM OS OLHOS DE HOJE. ver. p. 73
009 – ver tanto na pág. 71, como nesta 72, que todo o projeto de Nestor Duarte, como o presente livro de Péricles de Pinho, ignoram a questão dos rios e costa. Assim como que tipo de transporte seria necessário para um programa agrário. Isso hoje não pode ser ignorado. Vamos ao textos do MST e também do MTST. Quero estabelecer a relação entre reforma urbana e reforma agrária. Na questão das terras próximas às cidades (inclusive grande cidades como Campinas, Ribeirão Preto) a relação parece óbvia, pois a especulação imobiliária usa sempre o expediente da propriedade rural produtiva. Na questão do armanezamento, trasnporte e preços parece não haver dificulde de estabelecer uma relação, na luta pelo socialismo e mesmo no socialismo – ou melhor, talvez, com maior justificativa no socialismo.
pg. 82 – O Texto de Péricles Madureira de Pinho, não esconde o racismo. Apêndice, p. 82, que fala da organização dos estivadores. Não deixo de pensar o quanto seria potente uma organização de estivadores se houve um transporte de cabotagem e fluvial. (nos rios, como são Francisco, só seria possível recuperando o rio – talvez o mesmo aconteça com outros rios).
011 – p. 76 – Vale do Paraíba. Narra as terras cansadas pela monucultura do café. Noutro lugar do livro diz que o café não permitia uma produção de subsistência – portanto uma cultura. Fala na necessidade de , além da distribuição de terras, a adubagem. A questão ainda permance. Talvez uma discussão de recuperação das terras com plantas adequadas. A estudar. Mas a questão do rio é central hoje. 1. Se é navegável – a questão do transporte. 2. Que tipo de propriedade há nas sua margens – se gado, pisoteamento e assoreamento. A questão da proteção e recuperação dos mananciais. O texto do PINHO nunca aborda a questão da água – não seria uma questão fácil de colocar na época? – 3. Se há estrada de ferro 4. estradas de rodagem.
013 – Apêndice – Revolta dos Estivadores 1910 a 1913 – Há um livro “Rivalidades e solidariedades no movimento operário de 1906 a 1911, em Porto Alegre, de Isabel Bilhão.
016 – ÍNDICE
015 – Um pesquisa interesante seria crônicas da época ou de escritores que recuperaram isso na ficcção ou na memória. Capitães de Areia de Jorge Amada parece climatizado neste ambiente.
017 – data de publicação.
014 – conflito entre a “União dos Estivadores” e os mestres, anti-sindicais. Conflitos de violência e morte. Isso coloca o tema da necessidade de um sindicalismo com bandeiras sociais mais amplas que envolva a sociedade, em busca de alidados. Um partido é o fundamental para criar este programa para os sindicatos. Nos sindicatos pode se gestar questões “mínimas” que se aliam aos pobres urbanos e rurais. E o partido une tudo isso à questão do poder. Sindicatos sem política gera privilégios, peleguismo e conflitos dentro da classe, e na sociedade. pg. 83 (de 81-88, apêndice com o título de Conflitos Coletivos de Trabalho no Pôrta da Bahia (1912-1914).
PINHO, Péricles Madureira de – Notas à Margem do Problema Agrário – Os Cadernos de Cultura-Ministério da Educação e Saúde, 1952 – [E3.P3.F1.m6]
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